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Por que os bodes são animais domésticos

Robert Hamill Nassau

Parceiros Voluntários - Instituto Mojo

Por que os bodes são animais domésticos

Título Original: Why Goats Became Domestic | 1912

Conto incluído em Contos folclóricos africanos vol 1. Leia um trecho: O Bode vivia com sua mãe na aldeia. Um dia ele disse: — Consegui uma poção que me fará vencer qualquer luta. Ninguém será capaz de me derrubar ou derrotar. Vencerei qualquer outro animal. Os outros animais ficaram sabendo dessa bravata e foram desafiá-lo. Os primeiros a chegar foram os camundongos, centenas deles, e assim se deu o primeiro embate. O Bode derrotou um por um dos seus duzentos desafiantes. Os camundongos reconheceram que não eram páreo para ele e se foram. Então os ratos silvestres chegaram e lutaram com o Bode. Mais uma vez, todos foram derrotados e voltaram para casa. Em seguida vieram os antílopes. O Bode venceu cada um do bando, nenhum foi capaz de derrotá-lo. E também se foram. Os elefantes foram os próximos, a manada inteira veio desafiar o Bode. Todos voltaram para casa sem vencer. E assim aconteceu com todos os outros animais. Chegavam e eram vencidos da mesma maneira e, como os outros, também iam embora.

Robert Hamill Nassau

Elphinstone Dayrell (1869-1917), George W. Bateman (1850-1940) e Robert Hamill Nassau (1835-1921), os três autores selecionados para este volume, fazem parte de um movimento em comum. São três esforços individuais para a preservação de culturas locais ameaçadas pela colonização europeia. Ironicamente, as pessoas que se dispuseram a essa preservação eram oriundas das mesmas instituições que suprimiam tais culturas — um governador britânico, um explorador a serviço da coroa inglesa e um missionário dos EUA. No entanto, há também um dualismo moral nesses esforços. Não fosse pela coleta e publicação dessas histórias, elas poderiam se perder no tempo, pois as tribos africanas as perpetuavam apenas pela tradição oral.

Gabriel Naldi

Tradutor, revisor, publicitário e editor no Instituto Mojo de Comunicação Intercultural. Formado em publicidade e propaganda pela Universidade Metodista e com pós-graduação de Tradução pela Estácio de Sá, Gabriel Naldi possui ampla experiência em planejamento estratégico para ações digitais, em agências de propaganda, empresas e portais. Foi revisor de textos para emissoras e empresas como Petrobras, Band, TV Tribuna, TCE Pará e TCU. Desde 2013, atua como tradutor e revisor de texto, localização de websites, redação publicitária, marketing e tradução literária.

Esta é uma publicação do Instituto Mojo de acesso livre e gratuito.

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